do acordo à sua implementação:
Um imperativo que clama pelo envolvimento e
acompanhamento de todos
Comunicação de Sua Excelência Armando Emílio Guebuza,
Presidente da República de Moçambique, no almoço oferecido aos participantes na
cerimónia de assinatura do Acordo sobre a Cessação das Hostilidades militares.
Maputo, 5 de
Setembro de 2014
Senhor Afonso Dhlakama,
Presidente da Renamo;
Sua Excelência Senhora
Presidente da Assembleia da República;
Venerando Presidente do
Tribunal Supremo;
Venerando Presidente do
Tribunal Administrativo;
Venerando Presidente do
Conselho Constitucional;
Digníssima Procuradora-Geral
da República;
Sua Excelência Joaquim Alberto
Chissano, Antigo Presidente da República de Moçambique;
Senhores Membros do Conselho de
Ministros;
Senhores Vice-Ministros;
Distintos Representantes dos Chefes de Estado e de
Governo dos Países integrantes da equipa de observadores militares
internacionais;
Ilustres Chefes das Missões Diplomáticas e Consulares;
Ilustres Representantes de Organizações Regionais e
Internacionais;
Senhora Governadora da Cidade de Maputo;
Senhor Presidente do Conselho Municipal da Cidade de
Maputo;
Distintos Dirigentes e Membros de Partidos Políticos;
Distintos Dirigentes e Membros de Organizações da
Sociedade Civil;
Distintos Convidados;
Minhas Senhoras e Meus Senhores.
Queremos inscrever as nossas palavras de gratidão e
apreço a todos os que se dignaram marcar a sua presença na cerimónia de
assinatura do Acordo de Cessação de Hostilidades Militares que teve lugar há
pouco
na Sala dos Grandes Actos da Presidência da República. O
facto de terem respondido ao nosso convite, como dirigentes e cidadãos
nacionais e estrangeiros, endereçado num curto espaço de tempo, diz-nos muito
em relação
ao vosso compromisso com a Paz, a Reconciliação Nacional
e o Progresso na nossa Pátria Amada.
Dando continuidade ao ambiente de interação e de aprofundamento
do conhecimento mútuo entre os diferentes participantes,
naquilo que foi um evento de grande significado para
todos os amantes da Paz, na Nação Moçambicana e no Mundo, decidimos que este
almoço seria um palco ideal para esse fim. O processo que culminou com a
assinatura
do Acordo de Cessação de Hostilidades Militares demonstra
que cada um de nós pode continuar a fazer a sua parte na sua materialização:
v cultivando uma alma cidadã;
v promovendo a reconciliação através de palavras e actos; e
v ajudando aos outros a acreditarem que podemos vencer
quaisquer obstáculos se nos guiarmos
pelos fundamentos do Estado de Direito Democrático e pela
Agenda Nacional de Luta contra a Pobreza e pelo nosso bem-estar.
Queremos, uma vez mais, saudar-lhe, Senhor Afonso
Dhlakama,
pela parceria neste acordo e sublinhar que esperamos que
continue a fazer a sua parte, conjuntamente com o seu Partido, a Renamo, na sua
implementação.
Como foi provado, através deste acordo,
não há nem deve haver obstáculos intransponíveis que o
diálogo político não possa superar. A assinatura do acordo, hoje, abre também
espaço para continuarmos a reflectir sobre o papel e lugar do líder da
oposição, reforçando o que a nossa Constituição prescreve.
Com estas palavras, convidamos a todos para se juntarem a
nós num brinde:
v À consolidação da Paz e da Reconciliação Nacional na
nossa Pátria Amada;
v Aos nossos sucessos na luta contra a pobreza e pelo nosso
bem-estar;
v À saúde de todos os presentes.
Muito obrigado pela vossa atenção.
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